
Intimidação, perseguição, ataques a jornalistas, artistas e toda gente crítica ao governo do genocidíssimo presidente Jair Bolsonaro não é novidade. Surpreendem-se, então, por que com a intimação recebida por Felipe Neto por chamar Bolsonaro de genocida? Além do óbvio ululante que inunda a lacraçãolândia ávida por curtidas, cancelamentos e frentes amplas, o que diferencia esse absurdo ataque ao moço das investidas que ocorrem desde janeiro de 2019? Nada. Antes de nutrir certa antipatia pelo iútuber, nutro ojeriza, repulsa, total aversão à censura, por conseguinte, à ditadura e a todas-des-dis-dos-dus que a celebram. Portanto, registro aqui meu total apoio e solidariedade a Felipe Neto, mais uma entre tantas vítimas do cerceamento, do silenciamento, da repressão à liberdade de expressão e ao direito de criticar, não somente pelo Estado genocida imposto por Bolsonaro, adulado por sua súcia ruminante, anuído pela elite eugenista, pelo mercado financeiro higienista e pela religião fundamentalista dos cidadãos de bem, o fascismo, bem como a qualquer forma de censura, bastante comum, também, na terra redonda com seus arco-íris pronominais.
Também são vítimas de censura, perseguição e intimidação por parte do governo Bolsonaro e autoridades simpatizantes, merecendo a mesma atenção e apoio, a professora Erika Suruagy, da UFRPE, o ex-reitor da UFPel, Pedro Hallal, Luis Nassif, Arnaldo Antunes, Carol Solberg, Tico Santa Cruz, Flávio Serafini, Adnet, Aroeira, Laerte, Letícia Sabatella, J.P. Cuenca, Marcelo D2, Bnegão, Debora Diniz, Marcia Tiburi, Jean Wyllys, peças teatrais, obras literárias, filmes, um sem fim de obras artísticas reprovadas em editais de cultura, mandatos, páginas e perfis políticos críticos ao infame presidente.
Se tratarmos cada um desses casos isoladamente não veremos o todo, nunca perceberemos que já estamos imersos em uma ditadura capitalista
Se tratarmos cada um desses casos isoladamente não veremos o todo, nunca perceberemos que já estamos imersos em uma ditadura capitalista, fundamentalista, parlamentar, jurídica, midiática. É urgente a mobilização, a paralisação geral, o enfrentamento real a altura de uma ditadura, sem a ilusão do impeachment, antes que seja tarde demais.
Eles estão comprando armas. A esperança não é à prova de bala.
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