
Denúncia do Repórter Brasil, especializado em investigação jornalística sobre trabalho análogo ao escravo no país – entre outras das queridinhas commodities do patrão –, aponta que a rede de fast food mais querida da liberália limpinha cheirosa, e agora também dos ávidos escaladores da cultura do topo, McDonald’s, tem em seu quadro de fornecedores empresas que violam leis trabalhistas e ambientais na produção da “carne” de seus hambúrgueres – se você não cantar a musiquinha, está vencendo essa luta –, suco de laranja, café e até da soja que alimenta os frangos que abate com muita, muita, humanidade, amém.
A França, ao saber das denúncias, notificou a empresa e ameaça ir à Justiça caso não sejam tomadas as devidas providências. O Ronald Méquidonald contesta as denúncias e afirma, é claro, que “exige de seus fornecedores ‘cumprimento rigoroso’ do Código de Conduta da Companhia”. Um dos tais fornecedores é a JBS – aquela do temeroso “tem que manter isso daí” –, que em uma de suas fazendas, no Mato Grosso do Sul, foi flagrada mantendo nove trabalhadores indígenas em condições análogas à escravidão.
Poucos meses atrás, uma denúncia do The Intercept Brasil, alertava para o fato de funcionários da rede de fast food serem obrigados por seus gerentes a trabalharem mesmo com diagnóstico positivo de covid e, em março, denunciou racismo, homofobia e abuso sexual. Em 2020, segundo o Brasil de Fato, o McDonald’s foi alvo de denuncia na OCDE por assédio sexual e discriminação racial em suas unidades. O patrão ama muito tudo isso.
Agora, basta saber se as celebridades que tanto defendem a democracia pelos palcos e faixaços caetanescos Brasil afora, vão abrir mão da lacra$$ão contra o trabalho análogo ao escravo, o desmatamento, os agrotóxicos…
Não existe capitalismo sem racismo, exploração do trabalho, assédio sexual, desemprego, violência, miséria e fome.
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