
Seguindo o desafio de desafinar tendências – com a cor do ano, com tudo! – esta é oficialmente a primeira publicação deste perfil no ano dos dois patinhos na lagoa, e vem com toda a boa vontade e delicadeza que estiveram presentes nas publicações do ano que se passou-se-lhes trazer um recado para a galerinha de esquerda vacinada descolada aglomeradora – respeitando todas as normas sanitárias, é claro! – que não vê a hora de ouvir o trilili da urna eletrônica em outubro após nela inserir aquele tão esperado número treze mostrando na telinha a sorridente foto do torneiro mecânico mais querido da galáxia, Luís Inácio Lula Livre Inocente Elegível Imbatível da Silva: defunto não vota, taoquei.
A pandemia não acabou! Mesmo que “apenas” 175 pessoas tenham sido levadas a óbito nas últimas 24 horas, aumentando o número de mortos por covid-19 para 619.384, e pouco mais de 60% da população tenha tomado as duas doses da vacina, os quase 40% restantes de negacionistas antivacina têm poder para colocar todo o esforço a perder, principalmente com o advento da variante ômicron, que está varrendo os EUA. A China, fechou uma cidade inteira com cerca de 1 milhão de habitantes por causa de alguns casos de covid. Mas por aqui, é festa, tudo pode, deus é brasileiro acima de tudo! E pode mais ainda se você gritou, bateu panela, fez carreata e micareta no sábado ou usou a réchetégue Fora Bolsonaro, como se isso desse algum tipo de imunidade, esquecendo por completo que, Fora Bolsonaro o Sergio Moro também é, quá.
Defende o SUS? Então porque correr o risco de lotar UTIs novamente? Não morreu gente o suficiente?
Negacionismo mata, na esquerda e na direita.
Recado dado, fica o feliz ano novo pra quem acredita que alguma coisa muda no mundo se a gente não mudar dentro da gente de olho no coletivo, não no umbigo limpinho cheiroso rumo ao topo, amém.

Obrigado!