
Antes tarde do que nunca! Enfim uma homenagem à altura de toda a execrabilidade infectuosa e pustulenta do coprolalíssimo presidente da república dos golpes, Jair Bolsonaro. Ao se encontrar com seus fanáticos seguidores no infame fedorento cercadinho no Palácio do Alvorada, o bufão, entre cuspos, engasgos e arrostos, declarou “…eu sou esse cara aqui. Olha aqui, lê aqui. Mulher não pode ver isso, não!”. Risos e gargalhadas vindos de todas as quintas séries do país ecoaram pelos céus de Brasília, nos lembrando que a misoginia e o machismo, no Brasil, é uma epidemia. Bolsonaro, então, sacou do bolso uma medalha onde se lia reluzindo à luz da manhã os dizeres “IMPRESTÁVEL, INTRAGÁVEL, INSUPORTÁVEL” referindo-se às notáveis qualidades com as quais nos repugna diariamente há mais de 30 anos. “Essa medalha não é qualquer um que tem, taoquei”.
Diz-se que essas três palavras foram escolhidas para amparar o peso morto de tamanha ofensa à espécie humana entre outras milhares e milhares e milhares de palavras que, como estas, jazem engasgadas na garganta do povo brasileiro, faminto, desempregado, sufocado pela covid-19 e seus quase 600 mil mortos, entre outras mazelas editorialmente escolhidas a dedo pela liberália limpinha cheirosa – que votou no Amoedo, lembram? – por destacarem, sem restar dúvidas – bem como, Eletrobras, Correios, Pantanal, Amazônia, Cinemateca… –, com exatidão cientificamente comprovada, sua essência putrefata, asquerosa, imunda, repulsiva, ignóbil, desprezível, abominável, torpe, genocida, nazifascistacristã, com deu$ acima de tudo, amém.
Somos uma piada.

Obrigado!