
No dia em que alcançamos o quarto lugar no mundo em número de casos de covid-19, 271.885, e chegamos à 17.983 mortes – mais de 1.100 óbitos em 24 horas –, o escrotomentíssimo presidente Jair Bolsonaro escarrou em deboche dizendo que “quem for de direita, toma cloroquina, quem for de esquerda toma… tubaína”. Nem o tiozão do pavê esperava por ver tanta asquerosidade, tanta desprezibilidade de uma só vez e retirou-se da sala absorto em seus pensamentos infantis. Apologia à tortura, vejam só.
Todo risonho, feliz da vida por ter conseguido um ministro genérico que não liga para o que a ciência afirma ser de alto risco para as vidas das pessoas – a cloroquina –; de estar conseguindo comprar o Centrão descaradamente, enterrando a possibilidade de um impeachment graças ao interesse eleitoreiro de Rodrigo Maia e seu partido, o DEM; de ter a Polícia Federal em suas mãos e poder escolher o que ela investiga ou não; de ter um soldado e um cabo acampados próximo ao STF, que treme de medo; e com a sua SeCom comemorando a recuperação de, dizem eles, 100 mil pessoas que se infectaram com o covid-19, com uma propaganda chula que deve ter sido criada pela mente torpe – e cheia de leveza – de Regina Duarte, só resta mesmo a Bolsonaro rir. Rir escandalosamente da nossas caras, com arminha e tudo, pfiu, pfiu.
Por isso é que lançamos hoje, com exclusividade, a Tubaína Molotov, para aquelas e aqueles que querem muito se refrescar com o alívio da vitória ardente e abrasadora sobre o fascismo ufano, sobre as elites brancas corruptas, eugenistas e genocidas, sobre o liberalismo assassino e falaz. Uma explosão de sabor e calor que se espalha e aquece até os ossos virarem cinzas.
Já à disposição nos melhores sonhos revolucionários da esquerda.