
O sempre insípido, jamais inodoro, ex-juiz-ministro da justiça branca do sul, senador Sergio Marreco Malandro Moro, isolado e ínfimo sob a cúpula côncava do Congresso Nacional, há muito despido da toga e da tanga de herói inflável da liberdade de consumo com deus acima de tudo graças à sua insuspeita suspeição, encontrou como única, quiçá última oportunidade de aparecer – e parecer menos insignificante do que de fato é – escalar a escorregadia galhada flamboyant do hiperrealismo fantástico do combate à corrupção eliotinesco e de lá do seu cume convocar a orfandade lavajatista toda para, voraz, requentar no microondas da mídia golpista a quentinha deveras azeda e mofada e regada em chorume do fisiológico antipetismo da famélica burguesia brasileira.
Armação orquestrada pelos mesmos mesmíssimos atores que encenaram a trágica farsa da Lava Jato, ou não, Lula, humana e lamentavelmente movido por rancor, mordeu a isca com todos os dentes de suas inumeras bocas e cedeu ao pior dos inimigos, o mais baixo de todos, um palco todo iluminado, paramentado nos luxos luxuosos da pós-verdade, para nele encenar a comédia em que só ri aquele que com a mão direita cerrada puxa a rédea.
2026 não demora e a fome do patrão não escolhe quem devora, mas sabe quem melhor faz a hora…

Obrigado!