
A saga do Capitão Huck e seu Gancho Golpista, cuja nau Global navega por mares de estratosféricas cifras desde que abriu mão de pleitear a tão cobiçada faixa presidencial da república dos caetanos para decepção de toda uma geração de jovens empreendedores preparados para dar o sangue (dos outros) pelas transformações que o brazil precisa, traz um novo episódio, curto, mas não menos repugnante, plim, plim.
Dessa feita, Huck resolveu explorar os obscuros e temerosos mares do olvidamento coletivo e defender publicamente do alto de seu dominguesco convés os valores da democracia como expressa a Carta Aos Brasileiros, da USP, a fim de passar despercebido diante da responsabilidade que seu discurso limpinho cheiroso tem na eleição do imprestabilíssimo capitão-bufão Jair Bolsonaro nos idos de 2018, quando declarou em vídeo que “…no PT eu jamais votei e nunca vou votar… isso é fato… [no] Bolsonaro… levantei os problemas e acho que as pessoas podem, sim, amadurecer…é o que eu estou falando… é uma chance de ouro, né, de ressignificar a política no Brasil… vamos ver… vamos aguardar.”
E cá estamos aguardando, capitão, enquanto a fome assola o país, a miséria se esparrama pelo chão, a desigualdade social, a violência, o desespero tomam conta da população, enquanto navegas sossegadamente os calmos mares do transbordante bolso do patrão.
Recentemente, em entrevista com seu colega de nau golpista, Pedro Bial, Huck afirmou que votou em branco, o que podemos concluir ser a mais pura verdade, visto que a declaração acima indica que seu voto elegeu um homem branco que representa o fascismo inerente ao ódio de classe das elites eugenistas brasileiras, com supremo, com tudo, pfiu, pfiu.
Capitão Huck, sabemos por quais mares navegaste com seu oportuno e lustroso gancho golpista na eleição passada…

Obrigado!