
“Você suportaria ficar mais um pouquinho?”
Não, quem perguntou isso a uma criança de 11 anos de idade grávida de um estupro não foi seu estuprador, foi uma juíza em audiência no intuito de fazer a criança desistir de abortar, colocando em risco sua vida, e que a mantém sob medida protetiva não para protegê-la do estuprador – que a magistrada insiste chamar de pai -, mas para garantir que não faça o aborto a que tem direito constitucional por ter sido estuprada, sendo, portanto, mais uma vez estuprada, dessa vez em público pela justiça que deveria garantir seu direito e fazer cumprir a lei, não a submissão canina ao patriarcado acima de tudo, amém.

Obrigado!