
Ontem, a Agência Pública publicou matéria que denuncia o uso de perfis em redes sociais e entregadores falsos por agências de publicidades contratadas pelo iFood exclusivamente para desmobilizar, desvalorizar e demonizar as legítimas greves dos entregadores de apps por melhores condições de trabalho e contra as constantes jogadas sujas da empresa contra a classe, uma das poucas a se voltarem contra a chamada uberização do trabalho, sinônimo da precarização das leis trabalhistas e da exploração da mão de obra sob a égide do falacioso discurso necroliberal limpinho cheiroso do empreendedorismo, o urobórico xodó gratiluminado da liberdade de consumo, amém.
Contudo, surpreendente mesmo são as celebbbridades glitter glúteo glamur, vigorosamente festejadas pela esquerda caetanesca lacração-faixaço-lolapaluza, com seus bolsos cheios do dinheiro da empresa envolvida não só nesse escândalo, mas em inúmeras outras denúncias e processos trabalhistas, não manifestarem sua indignação e repúdio a uma prática vil, sórdida, baixa, patife, contra trabalhadores e trabalhadoras que arriscam suas vidas diariamente nas ruas das cidades sem terem nenhum tipo de amparo trabalhista, para saciar a insaciável fome de tudo do patrão.
Leia a matéria “A máquina oculta de propaganda do iFood” na @agenciapublica

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