
Segundo dados publicados aos montes no dia de hoje em tudo que é canto, o coprolalíssimo presidente da república dos e daís, Jair Bolsonaro, expeliu através de sua pestilenta cloaca bucal mais de 5 mil mentiras desde sua posse em 2019. Se adicionarmos a esse número tudo o que o eminente embusteiro gorfou em nossas cabeças durante a campanha de 2018 em mentiras e falsas notícias chegaremos num rotundo e estratoférico, e daí?, taoquei.
Que diferença faz se mesmo proferindo tamanha quantidade de asneiras, negacionismos, falácias e toda sorte de falsas verdades a céu aberto que, no tocante à pandemia do coronavírus, levaram à morte mais de 650 mil pessoas, mais o gritante aumento da fome, da miséria, do desemprego, da violência, da evasão escolar, do desmatamento, da corrupção, da desigualdade social em todo o território nacional, a existência, com uma boa dose de indignação seletiva, se ferida, não virou resistência – exceto aos sábados, como gosta o patrão – além da hiperultradimensionalidade das redes sociais e dos milionários festivais com seus madurérrimos e politizadaços “vai tomá no c…” e “cala boca já morreu”?
Consequentemente, testemunhamos que, numa democracia em plena fase anal, a infantilização das toneladas de falas mentirosas de Bolsonaro – somada aí a iminente avalanche de mentiras que a campanha à reeleição despejará por todos os lados –, o distanciam cada vez mais da responsabilidade de tê-las evacuado e das consequências previstas em lei por tê-las excretado, tendo como certa a impunidade, a absolvição, ou, como gosta o deus acima de tudo, o perdão, amém.
Não pode mentir, mas se quiser, pode.

Obrigado!