
Do dia pra noite, o excrementíssimo presidente da república dos e daís, Jair Bolsonaro, resolve que o preço da gasolina no tocante a esse negócio de atrelar o preço do combustível ao dólar, mercado internacional, isso daí, tá errado, é muito grave isso daí, vamos acabar com isso daí, taoquei.
Como de costume, o mandatário bufão apontou seus asquerosos dedos sujos do sangue das mais de 650 mil vítimas fatais de covid-19, do alto índice de feminicídio, lgbtcídio, do genocídio negro e indígena, além, é claro, das commodities preferidas do patrão, fome, miséria e desigualdade social, para culpar seus predecessores, afirmando que tenta desde sempre lutar contra os abusos da Petrobras, que tem lá dentro só gente de confian$$a que trabalha arduamente de sol a sol para garantir que o bolso de seus acionistas estejam sempre muito muito transbordantes, amém.
Ora, mas para quem se endereça o gesto afável de Bolsonaro, a classe média vira-lata, pouco importa o sangue em suas mãos: importa o tanque cheio e a barriga cheia de limpinhos cheirosos ares ufanos, com deus acima de tudo, pfiu, pfiu.
…o golpe taí, logo ali na esquina, cai quem qué.

Obrigado!