
Sempre muito afinado com as contagiantes tendências do mercado, o presidente da Câmara dos Deputados à Serviço do Patrão, Arthur Neoliberalira, conseguiu aprovar o texto-base do projeto de legalização dos jogos de azar. O projeto, que estava na casa há mais de 30 anos, sempre rejeitado por ser altamente nocivo à sociedade, agora tem nova roupagem, porte de empreendimento sustentável e de grande salvador da pátria em meio ao maior índice de desemprego jamais visto no país. Mas, veja bem, não vai ser fácil ser um empreendedor do ramo dos jogos de azar. Será preciso pagar um preço muito alto em impostos para conseguir manter seu negócio, taoquei.
Segundo Lira, ao declarar que “… o Estado vai depurar, arrecadar e gerar emprego para milhares de brasileiros”, os empresários do jogo do bicho, dos cassinos clandestinos e bingos, pelo visto, estão tinindo de de vontade de pagar impostos e gerar empregos com carteira assinada e direitos trabalhistas e assim viverem felizes para sempre, com deus acima de tudo, amém.
O azar é todo seu. O lucro é do patrão!

Obrigado!