
Incapaz de fazer qualquer coisa que preste, o chucríssimo presidente da república das canetas vermelhas falhadas, Jair Bolsonaro, faz o que faz de melhor: ameaça, intriga, mente, corrompe, desdenha, despreza, taoquei.
Segundo o mandatário bufão, o Brasil sofre vítima de uma ditadura das canetas, estorvo que “nos próximos dias” deixará de punir os brasileiros e brasileiras de bem: o brazil será salvo com deus acima de tudo, pfiu, pfiu.
Mais uma dentre as milhares de riscas sulcadas no chão, todas permitidas – muitas realizadas e celebradas sem cerimônias – pelas canetas azuis que aqui e ali, vez em quando, fazem de conta que atuam contra as barbaridades perpetradas por Bolsonaro e sua gangue, que se esparrama fartamente pelos três poderes, e além, muito além, amém.
Não pode apologia à ditadura militar, mas se quiser pode.
Enquanto não ferir a existência sublime da classe média vira-lata haverá resistência em levantar a bunda limpinha cheirosa do sofá reclinável… agora não dá, ainda tem prestação pra pagar!
A escassez de tinta vermelha, preta, verde, arco-íris, plim, plim, no mercado deve ser o motivo pelo qual as ruas estão vazias enquanto a fome, a miséria, o desemprego, a violência e a desigualdade social, as commodities preferidas do patrão, inundam e entulham e entopem e se espalham pelas calçadas limpinhas cheirosas da ditadura do e daí…

Obrigado!