O jogador estuprador Robinho teve hoje a condenação a 9 anos de prisão por estupro coletivo confirmada em última instância pela justiça italiana, onde estupro faz de quem estupra estuprador.
No ano passado, mais ou menos nessa época, o Santos Futebol Clube se viu obrigado a declinar da contratação do jogador que gosta de exibir que é um servo de Je$u$, coisa de homem de bem, celebridade, bem sucedido, que age com a certeza da impunidade graças aos bolsos cheios – a cara de menino bonzinho que vai convencer seus fãs incondicionais de que nunca cometeria um ato brutal como estuprar uma mulher, e, em seguida, permitir que seus amigos continuassem o estupro e, em seguida, desdenhasse da vítima, mesmo já tendo sido acusado do mesmo delito, em Leeds, 2009 –, graças a pressão do movimento feminista – que para o jogador, infelizmente existe – e de todas e todos que repudiam a cultura do estupro, que fizeram com que os patrocinadores do time se posicionassem contra a contratação por não ser de acordo com seus valores e todo esse blá blá blá de marketing embusteiro – perdão o pleonasmo. A verdade é que eles não queriam queimar a cara; sem a pressão popular, ficaria tudo como estava, todo mundo quietinho e com o bolso cheio, aguardando a poeira baixar, amém.
Para azar do estuprador Robinho, não baixou. No entanto, brasileiros natos não são extraditados no acordo firmado entre os dois países. Fim da história, afinal, aqui, no país onde mulheres são esquartejadas e jogadas aos cães por jogadores de futebol que seguem sendo adulados pela torcida masculina e feminina, um estuprador condenado por estupro é celebrado como herói. Por aqui, no país onde tudo se resolve evocando Jesus, um presidente genocida, machista, misógino, racista, etnocida, ecocida e fanfarrão é aclamado como mito, taoquei.
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