
Todo dia é como se fosse o primeiro dia da pandemia. Todo dia um ataque do imbecilíssimo presidente da república dos e daís, contra a vacina, contra o uso de máscaras, contra distanciamento social, contra a Anvisa, contra profissionais da saúde. A CPI da Covid se foi e deixou um legado de senadores candidatos a governador, presidente, à reeleição; nenhum arranhão em Bolsonaro ou em membros do governo, que voltaram à pilha contra as medidas básicas de combate ao coronavírus, com supremo, com tudo.
Todo dia um risco no chão…
Todo dia é como se fosse o primeiro dia da pandemia que matou 617 mil pessoas (e segue matando), deixou milhares de órfãos, sequelas profundas, fome, miséria, desemprego, medo. Mas as pessoas estão preocupadas em celebrar o final de um ano em que pouco ou quase nada se tem para celebrar, e um deus por quem, acima de tudo, se justificaram golpes, tortura, escravidão, chacinas, guerras, pelos séculos dos séculos, amém.
A Europa voltou a ter mais casos de covid-19, com alguns países voltando a restringir aglomerações e até a impôr o lockdown, o pavor de Bolsonaro e da burguesia eugenista que enriqueceu horrores nos piores períodos da pandemia – tendo até que abrir espaço em seu seleto clube para mais 11 bilionários – enquanto o brasileiro que não lotou cemitérios, lotou ônibus, trens, metrôs, ruas para garantir que a fome e a miséria não fizessem nem cócegas no dedo mindinho do patrão.
NÃO OUÇA O GENOCIDA. TOME A VACINA. USE MÁSCARA. EVITE AGLOMERAÇÕES, PRATiQUE O DISTANCIAMENTO SOCIAL.
A PANDEMIA NÃO ACABOU!

Obrigado!