
Como era de se esperar, mal esfriou a pizza da CPI da Covid – sabor palanque político com catupiri e lacração identitária alheólho – e o coprolalíssimo presidente da república dos e daís, Jair Bolsonaro, voltou a efetuar seus usuais ataques contra a vacina, o uso de máscaras, distanciamento social e, mais recentemente, ao passaporte vacinal, afinal “como posso aceitar o passaporte da vacina se não tomei a vacina?”, taoquei.
Segundo o ministro da saúde dos ricos, Marcelo Quedroga, que orgulhosamente citou seu chefe em coletiva de imprensa, “às vezes é melhor perder a vida do que a liberdade” no tocante à proposta da Anvisa de fechamento das fronteiras brasileiras e adoção do passaporte vacinal como medida de combate à covid-19 – e sua mais nova atualização, a variante ômicron, – que ainda está aí, não foi embora, e deixou até o momento um rastro de mais de 616 mil vítimas fatais, sequelas em sobreviventes, traumas, fobias, centenas de milhares de órfãos, além de todo o estrago feito graças à política convenientemente negacionista do governo que estendeu a duração e o impacto da pandemia na vida das pessoas ao máximo para ampliar os ataques à direitos, à estatais, à terras indígenas, à quilombolas, à ocupações no campo e na cidade, e pra passar a boiada tranquilamente no Congresso e fazer os ricos mais ricos e ainda aumentar o clube dos bilionários, com fome, com miséria, com desemprego, com orçamento secreto, com supremo, com tudo.
“Às vezes é melhor perder a vida do que liberdade”. Sim, essa é a piada que faz gargalhar e transbordar o bolso do patrão, de segunda a segunda, amém.

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