General veneno

O General Heleno tem um jeito veneno de ser…

Não tem serventia, senão ameaçar e intimidar da janela do quartel em que se debruça com os penduricalhos enferrujados de seu roto pijama verde oliva, fazendo arminha com o dedo e lançando sua baba venenosa de velha cobra peçonhenta que fumou tudo de bom e do melhor que o fascismo ufano estéril pode lhe prover em seus anos de ativa; inútil, rasteiro, torpe, um verdadeiro escroque cuja atribuição é espalhar mentiras e teorias de qonspiração, pfiu, pfiu.

Segundo denúncia da golpista Folha de S. Paulo, Heleno autorizou, somente em 2021, sete projetos de garimpo de ouro na região amazônica conhecida como uma das mais intocadas e a “cidade mais indígena do país”, onde 23 etnias diferentes convivem junto à tríplice fronteira do Brasil com a Venezuela e a Colômbia. Tais autorizações podem explicar a cena das balsas de garimpo no rio Madeira que dias atrás escandalizou o mundo, mas que seguem lá, firmes e fortes. Os constantes ataques de Heleno à indígenas, quilombolas, ambientalistas e ativistas escancara o ódio racista e classista da burguesia eugenista – de quem é hidrofóbico cão de guarda – por tudo o que atrapalha o caminho do dinheiro até o bolso do patrão, taoquei.

General Heleno, o mundo é pequeno demais com você.

Contudo, a revolta das pessoas pela exploração predatória da Amazônia e da violência investida contra quem se ocupa de defendê-la e outras regiões também ameaçadas pelo garimpo, mineração, especulação imobiliária e pelo agronegócio tem validade curta e se extingue no exato momento em que consomem os produtos dessa exploração – com trabalho análogo ao escravo, trabalho infantil, tráfico de pessoas, com tudo –. De nada adianta a esquerda contestar o mote global “O Agro é Pop” e seguir dando audiência à mídia golpista e à cultura individualista do topo com seu incurável vício em celebbbridade e lacração, plim, plim.

Consumo consciente é uma posição política que salva vidas, não egos.

Obrigado!