
No 33º Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, o silêncio, o preconceito e a desinformação seguem fazendo vítimas fatais . É preciso falar sobre AIDS o ano todo, não só no Carnaval ou nesse 1⁰ de dezembro. Não vivemos mais uma epidemia, como nos anos 80 e 90, mas a AIDS continua a existir e a matar.
A educação sexual nas escolas é motivo de terror para a família tradicional e o governo Bolsonaro não mede esforços para caluniar, difamar e perseguir quem pensa diferente. Temos mamadeira de piroca, kit gay e outros absurdos que distorcem a realidade em prol de uma agenda conservadora e retrógrada que serve aos interesses patriarcais do capital.
As campanhas de prevenção e a pesquisa científica, essencial na busca de uma cura para a síndrome, sempre ameaçadas, correm sérios riscos de perder financiamento e, também, as garantias de tratamento pelo SUS, em constante desmanche na agenda neoliberal.
É preciso falar sobre a AIDS o ano todo! É preciso defender a pesquisa, defender o SUS.

Obrigado!