No Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra a Mulher, o coprolalíssimo presidente da república dos e daís, Jair Bolsonaro, comete translúcido crime de violência contra a mulher, esse corpo que menstrua, ao ironizar seu veto ao projeto da deputada Marília Arraes que criava programa de distribuição gratuita de absorventes para mulheres em situação de vulnerabilidade social extrema, estudantes de baixa renda e presidiárias, vomitando “…não sabia que a mulher começou a menstruar no meu governo, no governo do PT não menstruava, no do PSDB não menstruava também”, taoquei.
No Brasil, a Constituição Federal garante que não se pode cometer violência de espécie alguma contra a mulher, mas se quiser pode.
Bolsonaro, vetou no início de outubro a distribuição gratuita de absorventes alegando não haver fonte de custeio para pagar pelo Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual, desmentido pela autora do projeto, uma vez que o mesmo previa financiamento pelo SUS. Ora, mas o que se esperava de um indivíduo preconceituoso, misógino e machista eleito justamente por transparecer despudoradamente essas qualidades tão glorificadas pela nata limpinha cheirosa fiel devota do patrão, amém?
Tá desconfortável a imagem? Imagina o desconforto das mulheres Brasil afora que não podem contar com o apoio das instituições que deveriam protegê-las, ampará-las, defendê-las para terem em suas vidas o mínimo de dignidade, o mínimo de respeito.
A sociedade brasileira apodrece a toque de caixa.
Obrigado!
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