
Hoje comemora-se o dia em que elegemos a primeira mulher presidenta do Brasil, Dilma Diva Coração Valente Rousseff. Acreditava-se à época que pavimentávamos nosso caminho para um futuro em que as desigualdades social, de gênero, raça e etnia estavam com os dias contados. Ledo engano.
Contados estavam os dias em que o fascismo travestido de bom moço limpinho e cheiroso, machista e misógino, convenceria uma população inteira que havia sido cuidadosamente tirada da beira do precipício, que havia tido a oportunidade rara de cessar as opressões que sofria desde o início dos tempos, que, ingrata, estupidificada, vira-lata, engoliria o engodo pestilento lançado pelas mídias hegemônicas, e, coreograficamente, daria aos magistrados e parlamentares à serviço do patrão a justificativa torpe para golpear um governo legitimamente eleito e mergulhar a si mesmos numa crise é tica, moral, política, social e econômica de magnitude jamais vista nos últimos 30 anos.
Mas Dilma, valente que é, encarou seus algozes e enfrentou-os e defendeu cada um de nós, mesmo os que a rejeitavam, até o último segundo.
Viva Dilma, a primeira presidenta da República Federativa dos Machistas!
Ilustração digital sobre foto reprodução.