A saída de secretários do Orçamento e do Tesouro do Ministério da Economia dos Ricos, de Paulo Guedes, está sendo celebrada pela esquerda e afins como uma debandada do governo por conta da tentativa de furar o teto de gastos para emplacar o Auxílio Brasil, como se os retirantes fossem amotinados dotados de algum senso de ética momentânea que os impede de participarem das falcatruas milicianas do Palácio do Planalto para garantir o galope incessante do golpe, com supremo, com tudo, até, no mínimo, 2026, taoquei.
Ora, olhos e ouvidos atentos não custam a perceber que essas vagas serão preenchidas por mais membros do Centrão às ordens do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Neoliberalira, cujo senso de ética rasteja abaixo do mais rastejante dos vermes, a fim de assegurar a catapulta eleitoral que promete ser o Auxílio Brasil, que em pleno flagelo de fome e miséria que assola o país, às vésperas da eleição, fará do estrumíssimo presidente da república da primeira via disfarçada de terceira via, Jair Bolsonaro, o divino salvador da pátria, erradicador da fome, com muito neoliberalismo, fascismo e, é claro, com deus acima de tudo, amém.
Novesfora mariola, Guedes e mais uma renca de ricos que figuram nos Pandora Papers da vida ficarão um tanto mais ricos amanhã quando, sem explicação!, o dólar subiu!, pfiu, pfiu!
A dependência química da esquerda em lacração para conseguir a qualquer custo derrubar Bolsonaro com narrativas – copyright Senador Marcos Rogério, 2021 – de desmoronamento, hashtag e carnaval fora de época aos sábados e feriados – como manda o patrão – para agradar a viralática classe média, já é uma epidemia que se alastra imparável, capaz de ser contraída por tudo que é orifício e contaminar sem preconceito de classe, cor, gênero, etnia, o arco-íris inteirinho, plim, plim.
Paralisação geral já!
Rua vazia é avenida pra fascista!
Obrigado!
gladsontarga.com 