
O dono do Itaú – tal qual gosta de humildemente destacar a mídia golpista de acordo com as seculares regras ditadas pelas divinas leis patronais acima de tudo, amém! –, Alfredo Setúbal, apresentou em entrevista ao Globo – aquele que publicou editorial em 2 de abril de 1964 celebrando o golpe militar – o novo eslogã do banco, sempre alinhado com os valores e esperanças de seas-es-is-os-us clientes personalitês mais-que-limpinhos-cheirosos no tocante à vindoura eleição presidencial de 2022. Segundo Setúbal, um dos homens mais ricos do mundo, “havia uma grande expectativa com a eleição [do excrementíssimo presidente da república das lacrações revolucionárias de esquerda, Jair Bolsonaro] e a nomeação do Paulo Guedes… esperava-se mais? sim… mas tem coisas que andaram… a reforma da Previdência andou, a tributária e administrativa estão no Congresso… são reformas ideais? não…. mas, no Brasil, ótimo é inimigo do bom”, daí o motivo pelo qual o bilionário Itaú – que enriqueceu R$ 7,56 bilhões no segundo trimestre deste fatídico ano em que vemos commodities do necroliberalismo, tais como a fome e o desemprego, atingirem juntos cerca de 30 milhões de pessoas – resolveu escancarar de vez sua predileção pelo ideário fascista sem os eufemismos floreados das escolhas difíceis antipovo e deixar claro como a pele branca do patrão que já fez sua escolha, taoquei.
No entanto, para não espantar a clientela de média e baixa renda que garantem com seus arrotos e flatos liberais o caviar no prato do patrão, Setúbal indicou apoio aos 5% do sapateníssimo João Dória, o cliquebeite que angariará milhões de votos para o candidato da primeira via disfarçado de terceira via, num repeteco de proporções continentais do famigerado megazorde da fascistália pestilenta, o Bolsodoria, pfiu, pfiu.
O golpe taí firme e forte, brazil.
Paralisação geral já!

Obrigado!