
O racismo não desiste.
Dessa vez, manifestou-se no gerente da loja ZARa do Shopping Iguatemi de Fortazleza, Ceará, ao impedir a entrada de Ana Paula Barroso no estabelecimento, que segurava um sorvete na mão, pelo que alegou ser “questão de segurança”, chamando o chefe da segurança da loja para dar cabo da situação. O que o tal gerente, que não tem preconceito, “…até tenho amigos negros, gays e lésbicas…” não sabia é que Ana é delegada da Polícia Civil e que a mesma poderia ter dado voz de prisão, mas preferiu, mesmo que abalada pela agressão, registrar BO e abrir inquérito contra o gerente e a loja.
Ora, para a Zara, não basta escravizar mulheres, muitas delas crianças, para garantir que a produção jamais seja interrompida, é preciso ser racista para manter o alto nível da clientela em um ambiente há muito salvo pela democracia racial.
Toda solidariedade à Ana.
Zara racista!
Não existe capitalismo sem racismo.

Obrigado!