
Desde sua posse no STF como indicado do excrementíssimo presidente da república da esquerda baba ovo de liberal bilionária privatizadora de estatal, Jair Bolsonaro, o ministro Kássio Nunes Marques mostra serviço no laranjal, não apenas com o despauterado despautamento do julgamento da imunidade parlamentar do senador Flávio Bolsonaro – o Flávio B. da mídia golpista – no tocante ao escândalo das rachadinhas, bem como ao votar a favor do Marco Temporal, processo em julgamento no tribunal federal que trata da legalidade da demarcação de terras indígenas anteriores à promulgação da Constituição de 88, processo que teve início por volta de 11 mil anos antes do primeiro branco europeu fedorento pisar nesse chão e tomá-lo para si em nome de deus, amém.
Em ambos os casos, o calo no casco de Bolsonaro, Alexandre Moraes, também ministro no STF, atrapalha as decisões de Kássio que favorecem o mandatário bufão. No primeiro caso, quando Moraes decidiu que rachadinha é “uma clara e ostensiva modalidade de corrupção” ao condenar a vereadora paulistana Maria Helena Pereira, do limpinho cheiroso PSL, à inelegibilidade por 8 anos, arreganhou-se a possibilidade real de Flávio Bolsonaro ser condenado junto com Queiroz e toda a corja miliciana corrupta envolvida no caso, pfiu, pfiu.
No segundo caso, Moraes interveio pedindo vistas e suspendendo o julgamento do Marco Temporal por tempo indeterminado, o que tranquiliza os povos indígenas que há semanas estão acampados em Brasília junto de ativistas e ambientalistas a fim de pressionar por uma decisão que não retire deles o direito à viver nas e das terras que lhes pertencem. Não, isso não quer dizer que Moraes votará contra o Marco Temporal, mas que ainda levará algum tempo para que essa decisão seja tomada pela corte que tem diante de si um cenário político institucional caótico às vésperas de uma eleição presidencial que pode colocar o país nos trilhos… ou descarrilar de vez. Afinal, não podemos nunca nos olvidar da célebre frase que ainda ecoa alto pelas verdejantes pradarias onde jaz eternamente em berço esplêndido o gigante adormecido: um grande acordo nacional, com supremo, com tudo.

Obrigado!