
Em carta escrita de próprio punho e publicada com exclusividade no golpista O Globo – que apoiou a ditadura em efusivo editorial de 2 de abril de 1964 –, Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, retira as acusações feitas em delação premiada à Lava Jato contra o ex-presidente Lula que, porventura, o levaram à prisão por 580 dias, convenientemente, às vésperas da eleição presidencial que o elegeriam em 2018 e elegeram o excrementíssimo presidente da república dos golpes, Jair Bolsonaro, taoquei.
A campanha publicitária difamatória em forma de paladínica operação anti-corrupção financiada e incentivada pela Rede Globo e toda a corja elitista, eugenista, oportunista, cujo fim era garantir a continuidade do golpe misógino, machista, racista de 2016, e uma eventual eleição do herói da liberália vira-lata limpinha cheirosa à presidência da república, Sergio Moro, tentou a todo custo remendar os milhares de furos que surgiram com a publicação da série de denúncias intitulada Vaza Jato feitas pelo The Intercept Brasil – à época sob a batuta do jornalista Glenn Greenwald –, que levaram à queda do suspeitíssimo ex-juiz-ministro da justiça de Bolsonaro, ao esvaziamento da operação Lava Jato e a uma sequência de 19 vitórias de Lula na justiça contra o inescrupuloso lawfare de que é vítima, tornando-o cada vez mais livre, inocente e elegível… ufa!… em síntese, o herói inflável da Rede Globo – que apoiou a ditadura militar – furou de vez, vazou e voou pra longe ser protegido pelos norte-americanos que tanto o ajudaram na empreitada golpista, e não há remendo que consiga fazer para tirar de Lula a eleição de 2022.
Mas vão continuar tentando. E pra isso vão sujar mais as mãos no sangue do famélico e desempregado povo brasileiro e no lodo pestilento do fascismo necroliberal travestido de bom mocismo, com terceira via, com supremo, com tudo.

Obrigado!