
“Conhecereis a mentira e a mentira vos aprisionará”.
Eis o recado do ministro Roberto Barroso para o excrementíssimo presidente da república das memórias curtas, Jair Bolsonaro, no tocante às ameaças antidemocráticas ao STF e seus ministros do dia 7 de setembro. Assáz polido, lustroso, reluzente, Barroso parafraseou o famoso versículo bíblico usado por Bolsonaro para defender divinamente suas estupidices, afim de atingir o bufão com seu próprio veneno.
No entanto, o novo herói da liberália limpinha cheiroso deixou escapar duas cuestões que o colocam no mesmo lugar fétido e pestilento daquele que tão republicanamente agride: “E a Lava Jato? E o Moro, hein?”.
Barroso, tal qual Bolsonaro – e Moro, e Dallagnol, e Fux, et caterva – é inimigo do povo brasileiro e seus interesses convergem para um verdejante pasto onde a boiada galopante que passa pela porteira escancarada do golpe de 2016 nutre incessantemente os bolsos já transbordantes do imperialismo norte-americano que mantém suas botas lustradas pela saliva das elites eugenistas, da classe média ruminante e da onanista mão invisível do mercado em nome da liberdade de consumo, taoquei.
“Me diga com quem arrotas, que te direi que sentou à mesa com um fascista”, amém.

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