
Dia da Amazônia. Cobiçada, maltratada, assassinada em nome da fartura de poucos, pelos mesmos que juram defendê-la com suas propagandas verdes, seus papéis reciclatos, sua sustentabilidade insustentável, pois o capitalismo, social, cultural e economicamente, é um predador voraz, insaciável. O liberalismo limpinho, cheiroso, arcoirídico, pronominalmente invisibilizador de mulheres e individualista até não sobrar individualidade, apenas a ilusão da singularidade, serve a esse sistema sem hesitar – nada tão cegos quanto se imagina –, esperando colher os louros de sua religiosa submissão, amém.
No Dia da Amazônia, pouco ou quase nada a se comemorar.
No Dia da Amazônia, muito a se lamentar.
Defender a soberania nacional é defender a Amazônia e os povos que nela e dela vivem; a fauna, a flora e todo um sistema de equilíbrio ecológico vital para o planeta. É defender a terra que lhes foi usurpada a ferro, fogo e sangue em nome de deus, amém.
Salvemos a Amazônia.

Obrigado!