
Incapaz de proferir através de sua divina imunda boca qualquer palavra que não esteja impregnada, abarrotada, a montada de preconceitos, o ministro da Educa$$ão dos Ricos, Milton Ribeiro, entre um amontoado de monte de bobajaradas cristofascistas necroliberais, sempre em defesa dos brancos ricos, essas divindades gentilmente cedidas pelo deu$ glutão para nos agraciar com toda sua insaciável bondade individualista, reafirmou sua infame declaração que diz que crianças com deficiência atrapalham o ensino dos demais estudantes quando incluídos nas mesmas condições de atenção e convívio social. Segundo Ribeiro, é impossível a convivência. Motivo pelo qual insiste em dizer que “nós não queremos inclusivismo”, taoquei.
Muito comprometido em ser o puxa-saco-mor do fedorentíssimo presidente da república das cordas esticadas, uma verdadeira cama de gato, Jair Bolsonaro, Ribeiro faz das tripas, ossos e miolos dos outros coração para agradar as elites eugenistas e entregar às onanistas mãos invisíveis do mercado a privatização do ensino público, sucateando-o com o intuito de convencer o povo não só que o ensino privado, seja ele no fundamental, médio ou superior, é de melhor qualidade, bem como de que é para poucos, taoquei.
Com o advento das Paraolimpíadas – ufanismos oportunistas-tes-tis-tos-tus à parte – e as medalhas que já começam a ser ostentadas no peito de nossos e nossas atletas, Ribeiro testemunha o quão incapaz e incômodo é ser um completo beócio, pfiu, pfiu.
Nós não queremos preconceitismo. Queremos direitos iguais para todas e todos.
Nós queremos o fascismo, o neoliberalismo, a necropolítica e o fundamentalismo religioso queimados até as cinzas no lixo da história.
Enquanto não nos dermos ao respeito, seremos desrespeitados.
Paralisação geral já!

Obrigado!