
Um raio vívido de amor e de esperança à terra desce e toma conta da mídia golpista agora que encontrou seu mais novo herói inflável, aquele que resgata os destroços da Lava Jato, embrulha em papel reciclato limpinho cheiroso ao som do retumbante plim! plim! – que a esquerda lacradora ama de paixão –, e os entrega recheado de abjetivos heróicos para a viralatalândia chafurdar feliz e sorridente agradecendo de joelhos aos céus a intervenção divina que faz do lavajatíssimo ministro, Roberto Barroso o novo paladino da justiça branca, branquíssima, branquérrima, com supremacia, com tudo, amém.
Com o acirrar da rusga entre o excrementíssimo presidente da república dos e daís, Jair Bolsonaro, e o lavajatíssimo ministro Barroso – que pediu ao STF abertura de investigação contra o mandatário bufão por disseminar mentiras sobre a urna eletrônica e o processo eleitoral, a nova cloroquina da súcia ruminante –, a liberália está entusiasmada, uma vez que reacende-se a chama da golpista, entreguista, oportunista operação Lava Jato, ignorando, convenientemente, o fato de que são também responsáveis por alçarem ao poder o governo mais corrupto e genocida da história brasileira, pfiu, pfiu.
Em resposta ao ataque, Bolsonaro declarou que “Barroso não vai ganhar na canetada”, crente de que quem assina com caneta bic pagando de simplão é que terá o apoio do povo, a despeito de essa mesma caneta ter assinado com sangue decretos que afundaram o país na fome, na miséria, no desemprego, na violência e nos evitáveis quase 560 mil mortos por covid-19, taoquei.
Apostando na briga entre o mui sujo e o assaz mal lavado, as mídias golpistas conseguem tirar Lula – o favorito das galáxias! – do foco, abrindo espaço para maquiar com muito pó de arroz a cara de tacho do marreco das araucárias, Sergio Moro, para este concorrer à presidência em 2022, como pornograficamente desejam a flatulenta elite brasileira e a classe média lambe botas para garantirem seu direito inalienável de ser colônia, beibi. Por óbvio, vão apostar todas as fichas nessa disputa, mesmo que isso signifique a continuidade da transformação deliberada do país em um grande chiqueiro.

Obrigado!