Chacina da Candelária

Hoje completa-se 28 anos do assassinato de Paulo Roberto de Oliveira, 11 anos, Anderson de Oliveira Pereira, 13 anos, Marcelo Cândido de Jesus, 14 anos, Valdevino Miguel de Almeida, 14 anos, “Gambazinho”, 17 anos, Leandro Santos da Conceição, 17 anos, Paulo José da Silva, 18 anos, Marcos Antônio Alves da Silva, 19 anos; todos meninos de rua; todos órfãos ou fugidos de lares violentos, todos esquecidos, desprezados pelo sistema. Assassinados por milicianos em frente a catedral da Candelária enquanto dormiam, esses meninos têm mais uma característica em comum: a cor da pele negra que atrai o ódio, a repulsa, o desdém, a violência que os mata, os exclui, os apaga; a cor que atrai as alvas balas dos cidadãos de bem que trocam vidas por calçadas limpas.

Hoje, 28 anos da chacina da Candelária. Um crime brutal que, como tantos outros, antes e depois, fez afirmar em cada vida ceifada, em cada tiro disparado, que o racismo não desiste.

“Não existe capitalismo sem racismo” – Malcolm X.

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