
A golpista Exame anunciou hoje que o governo do estrumíssimo presidente da república dos vira-latas, Jair Bolsonaro, quer privatizar os Correios num leilão único já na semana que vem. Ora, enquanto fica todo mundo olhando, choramingando e brincando de revolucionário de fim de semana, a boiada vai passando, taoquei.
Arthur NeoliberaLira, o presidente da Câmara dos Deputados, que já disse que não vai abrir processo de impeachment contra Bolsonaro, vai manter a porteira aberta pra boiada passar e a ECT é a bola da vez, depois da absurda privatização da Eletrobras. Lira quer a empresa estatal – que sofre há muito tempo com o sucateamento promovido pela sanha neoliberal e o ódio mortal da liberália limpinha cheirosa, mesmo que, em meio à pandemia, tenha 97% de índice de entregas feitas dentro do prazo e lucro bilionário em 2020 – pautada para votação nos próximos dias. A privatização coloca em risco o emprego de 99 mil trabalhadoras e trabalhadores em um cenário devastador social e economicamente, além de não termos ideia de quando a pandemia vai ter fim, uma vez que a vacina vem em conta gotas, com escândalo de corrupção, com tudo, pfiu, pfiu.
Sempre bom lembrar, pra quem já esqueceu ou ainda não sabe, que a queridinha de boa parte da ala progressista brasileira, Luíza Trajano, bilionária dona do Magazine Luíza, também conhecida como a simpatissíssima Magalu, é orgulhosamente – junto com a Amazon, a DHL, a FEdEx, as Americanas e mais uma empresa misteriosa – uma das interessadas na privatização dos Correios. Até hoje, desde que foi vazada essa informação pelo ministro das Comunicações, Fabio Faria, em setembro de 2020, nem Luíza ou a Magalu desmentiram a informação. Fica a dica pra pressionar e não cair em armadilha de loba vestida de boa samaritana, amém.
Pela soberania nacional. Pelos milhares de empregos, diga não à privatização dos Correios. É urgente convocar manifestação diária no Congresso Nacional e em todo o país para impedir mais esse absurdo.
Ao vender estatais, Bolsonaro cumpre com os objetivos do golpe, mimando com o que é nosso quem o mantém no poder.
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