
Uma pandemia, mais de 513 mil vítimas fatais da covid-19, crimes de responsabilidade e escândalos de corrupção diretamente ligados a essas mortes, fome, desemprego, aumento exponencial da violência contra a mulher, feminicídio, lgbtfobia, racismo, desigualdade social, censura, e ainda assim, 62% do povo que elegeu o imprestabilíssimo presidente da república da esquerda “o vermelho vai espantar a classe média e a mídia golpista limpinha cheirosa da manifestação de sábado”, Jair Bolsonaro, pretende votar nele de novo, taoquei.
E os isentões, aqueles dos preciosos votos nulos e brancos, mais os arrependidos – pra quem acredita em conto de fadas –, pretendem engrossar o coro antipetista, com trololó novesfora, liberalismo ecoarcoirídico, com tudo.
Mesmo com uma vitória de Lula, apontada por diversas outras pesquisas como a do Ipec, o estrago político, social, moral e humano são gigantescos e, graças à mudernézima cultura hegemônica da lacração, será enfiado pra debaixo do tapete até o próximo golpe, plim, pfiu.
Nunca foi por deus, nunca foi por ideologia, nunca foi por liberdade. Nem nunca será. Com ou sem Bolsonaro, sempre foi por um pedacinho pequenino de felicidade enlatada, amém.

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