
O ministro da economia dos ricos, Paulo Guedes, liberou sua pestilenta língua para um passeio em evento promovido pela Associação Brasileira dos Supermercados, para curtir uma brisa depois de dias sem contaminar o ar com seu peçonhento veneno neoliberal. Cheia de energia, a danada da língua de Paulo Guedes não deixou passar a oportunidade de ouro de gracejar com seu abjeto preconceito de classe e desqualificar o povo trabalhador brasileiro, pisoteando também aqueles e aquelas que, graças a sua tão celebrada expertize, passam fome no país, taoquei.
Guedes, o típico engomadinho frequentador das elites eugenistas da viralatalândia cafona, mas que não passa de um serviçal descartável, sofre de um agudo e crônico caso de aporofobia. No evento, o ministro – que afirmou que para mais empregos no país, é preciso de mão de obra barata – sugeriu que “…toda aquela alimentação que não for utilizada ali durante aquele dia no restaurante dá para alimentar pessoas fragilizadas, mendigos, desamparados. É muito melhor do que deixar estragar essa comida toda que estraga diariamente na mesa das classes mais altas brasileiras. E também o desperdício ao longo de toda cadeia produtiva”. Entusiasmada com sua fala, a ministra do Agro É Pop, Teresa Cristina, também presente no evento, defendeu o uso de alimentos com a validade vencida para incrementar a estonteante epifania de seu colega no governo genocida, pfiu, pfiu.
Como sabemos, para Guedes, as pessoas não podem querer viver tanto, pois quebra o Estado, empregadas domésticas não podem gastar seu dinheiro na Disney, queimadas na Amazônia são provocadas porque “as pessoas precisam comer”, não dá pra ter Auxílio Emergencial de R$ 600 com as pessoas gastando tudo em bailes funk, uma festa isso daí. O remédio para a doença de Guedes é o lixo, bem como de toda a súcia que o acompanha no governo federal e da escumalha limpinha cheirosa que o idolatra como o gênio da economia, o mago das privatizações, o queridinho do mercado financeiro, com deu$ acima de tudo, amém.
Tem língua solta que vira gravata, ministro.
Obstrua o caminho do dinheiro até o bolso dos ricos de segunda à segunda, e o governo cai. O resto é carnaval.