Por todos os lados se vê e se ouve que o crapulosíssimo presidente da república do é trétaaaaa!, Jair Bolsonaro, politiza o futebol para manipular os brasileiros, adictos congênitos que são de ver gente correndo atrás de bola e comendo grama, no tocante a iminente e escandalosa realização da edição 2021 da Copa América no Brasil em plena pandemia às vésperas de alcançar os 500 mil mortos vítimas de covid-19. Ora, tal qual fez a tão celebrada ditadura militar, Bolsonaro, em sua farsesca distopia, quer vestir a camisa canarinha no populacho gold plus personalitè para trazer à tona o patriotismo histérico que acredita jazer cativo nas profundezas da alma do gigante adormecido, ente colossal aprisionado nos intrincados liames dos delírios comunistas da esquerda, esse desvairado pleonasmo, que nem sempre é esquerda, mas às vezes é, meio de fianco, meio coxo, um faz de conta lacrador que só engana quem qué, taoquei.
Bolsonaro, como sabemos, faz o que bem entende, escolhe o time, o campo, a bola, o juiz, o gandula, ignora sistematicamente dezenas de e-mails com ofertas arrasadoras de vacinas – uma verdadeira bléquefráidei da Pfizer! –, enfia cloroquina e vermífugo em todos os orifícios da súcia pestilenta, mergulha num mar de leite condensado, humilha seu tão amado Exército, depois dá um biscotinho em forma de penduricalho pra general reclamão, mente descaradamente sobre o número de mortos, uma sucessão avassaladora de e daís que serve unicamente para atordoar seus adversários que, mesmo com a hashtag cospe-e-cola pululando freneticamente nos mais inesperados e inconcebíveis redutos da liberália limpinha cheirosa, não são capazes de formular um plano coeso, infalível, que resulte na derrocada definitiva do genocida, sem que, impreterivelmente, não ocorra num fim-de-semana ensolarado, amém.
Enquanto não chega o herói ou a heroína da vez para preencher o vazio entre uma lacração e outra, o dono da bola dá de goleada, com supremo, com tudo.
Obrigado!
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