
Brazil! O único país do mundo onde CPI rima com fumaça! Enquanto todas-des-dis-dos-dus preocupam-se em lembrar, relembrar, replicar, reavisar, relacrar, etc, o clássico dos clássicos “a história sempre se repete, uma vez como tragédia, outra como farsa”, no esforço de comparar o criador do fascismo – ao menos, do movimento assim batizado na Itália, no início do século passado, uma vez que o comportamento, os valores e os ideais que ali se encontraram já andam por aí há muitos milênios –, Benito Mussolini, com o badalhoquíssimo presidente da república dos e daís?, Jair Bolsonaro, por conta de seu dominical passeio de motocicleta assistido pela súcia pestilenta em duas rodas no Rio de Janeiro hoje, o mandatário miliciano deixa claro como a mais cristalina das nascentes de água a ser privatizada a qualquer momento pelo Congresso Nacional a serviço do golpe, da Coca- Cola, da Nestlé, que não está nem aí para a CPI da Covid ou para os 450 mil mortos na pandemia até agora, taoquei.
Quando em janeiro de 2020, o ex-secretário especial da Cultura, Roberto Alvim, encenou Goebbels em um pronunciamento oficial da pasta que capitaneava, naquele exato momento, deu-se início o espetáculo que se repetiria das mais diversas maneiras toda vez que fosse necessário atrair o repúdio, o nojo, a total abjeção da oposição, suas entranhas reviradas, desesperadamente gritando aos quatro ventos por justiça! Nada melhor do que copiar de forma farsesca precisamente o que se afirma ser o que eles copiam, por pura provocação. Ora, porque o espanto então? O estardalhaço se dá justamente porque não há reação outra senão a de fazer mais uma risca no chão, aguardando-se ansiosamente pela próxima oportunidade de, com muita fúria, riscar o próximo sulco na terra seca, e assim, sucessivamente, com pandemia, com tudo, até estarmos à beira do abismo, na borda da Terra Plana, amém.
Compreenderemos, muito em breve, que após a tragédia e a farsa, a história se repete como comédia, pfiu, pfiu.
Em tempo, outro clássico que nunca sai de moda, embora encontre-se em bastante desuso por aqui: fascismo não se discute, se destrói!