
O vermicíssimo presidente da república coprocrática dos e daís, Jair Bolsonaro, declarou ontem em sua live semanal que a “esquerda não toma invermectina porque mata os vermes que são”, para arroubo de sua infantilóide claque pestilenta, em mais uma cristalina demonstração de suporte ao uso de medicamento ineficaz contra a covid-19 e de total desprezo pelas 446.309 pessoas mortas, taoquei.
Visivelmente incomodado, não por causa da CPI da Covid – essa dádiva cortino-fumacística concedida pela oposição ao seu governo para que possa dedicar toda sua atenção a assegurar todo suporte ao Centrão e à base do governo, e ao Novo, que insiste em dizer que não o apoia, na tranquila passagem da boiada pela escancarada porteira aberta para quem quiser entrar ou sair –, mas por ver os números de sua rejeição à reeleição aumentando vertiginosamente com a adesão cada vez maior da população à candidatura de Lula para 2022, Bolsonaro intensificou o uso de sua coprolálica verborragia – aptidão comum também aos flatulentos machões tricentenários das liberálias limpinhas cheirosas – para saciar os ansiosos ouvidos da súcia ruminante por qualquer lixo fedorento capaz de atingir e revigorar o ódio classista encalacrado em sua manifesta falta de inteligência conquistada de forma muito custosa à humanidade, à democracia, à vida em sociedade, através de décadas sem fim de doutrinação apolítica e assimilação cultural enlatada rasificante, pfiu, pfiu.
Como podemos testemunhar, a invermectina, de fato, não é eficaz contra doenças as quais não há registro em sua bula, como, por exemplo, a epidemia de burrice individualista crônica que inunda o brazil com seus cidadãos de bem ungidos pelo cuspe da boca escarrenta do deus acima de tudo, amém.