
O inteligentofóbiquíssimo presidente da república das lacrações, Jair Bolsonaro, declarou na manhã da segunda-feira, 17, em sua habitual paragem no cercadinho das mulas, gados e suínos verde-amarelos diversos, que “…tem alguns idiotas que até hoje ficam em casa…” referindo-se àquelas e àqueles que respeitam o isolamento social necessário durante uma crise sanitária, como, por exemplo, uma pandemia do tipo que, somente em território nacional, já matou 436.537 pessoas, e que não tem vacina para todos graças à execrável imprestabilidade de seu governo e sua campanha deliberadamente geno$$ida, taoquei.
Ora, afora os negacionistas – bolsonaristas e não! –, os furadores de fila da vacina abençoados por deus e todas e todos convocados pelas elites de bolsos transbordantes a sacrificarem-se para saciar a fome de tudo do capital, sobram os idiotas que acreditam na ciência, na razão, na verdade, na vacina, no direito à vida, não nas imorríveis, imbrocháveis e incomíveis mentiras defecadas pelas bocas pestilentas de patifes idiotizados pela própria idiotia, pelo consumo compulsório e voluntário de idiotices bem embaladas, coloridas, limpinhas e cheirosas, dedicados exclusivamente a nutrir suas panças cheias de umbigos e a odiar o outro, amém.
O idiota da casa de vidro esqueceu-se, graças ao seu imenso id e incomensurável ota, de juntar ao seu rol de repugnantes qualidades, o fato de ser impreterivelmente ejetável.
Basta desta besta!