
Em pleno Ramadã, Israel bombardeia Gaza em retaliação a um suposto foguete lançado pelo Hamas – que não feriu ninguém – ferindo mais de 65 pessoas e matando 20, 9 delas crianças que brincavam fora de casa. A tensões aumentaram nas últimas semanas com as ameaças de despejo de moradores em Sheikh Jarrah, um bairro majoritariamente e historicamente palestino em Jerusalem que incomoda Israel simplesmente por existir, além da famigerada anexação prometida pelos EUA e festejada pelo corrupto e genocida Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense. Joe Biden – e o token da liberália arco-íris Kamala Harris –, o venerado Sansão que derrotou o Golias das fake news, Donald Trump, diz-se contrário à anexação, embora siga abastecendo o regime israelense com milhões e milhões de dólares anuais em armamentos para fazer jus à produção de armas e guerras sob o pretexto de combate ao terrorismo em defesa da democracia. Biden e Kamala são apoiadores de Israel e tiveram sua campanha fortalecida com muito dinheiro sionista, motivo pelo qual, para os liberais arcoirídicos, as bombas que caem sobre as cabeças palestinas são bombas do bem, amém.
É prática comum de Israel usar de sua força para coibir qualquer chance de o povo Palestino nutrir seu moral, seu desejo de liberdade, sua luta, sua resistência diante do sistemático extermínio étnico perpetrado por Israel. Crianças são presas ou assassinadas pela IDF por jogarem uma pedra contra seus soldados. Lá se vão 72 anos de colonização israelense em território palestino. 72 anos de luta e resistência de um povo que teve suas terras, sua história, sua vida usurpada, devastada e despedaçada por Israel, com a contribuição dos EUA, do Reino Unido, da ONU, da HP, Microsoft, Coca-Cola, Puma, AirBnN, Motorola, Trip Advisor, General Mills, e muitas outras a serviço da liberdade de consumo. Um povo que não se intimida, que luta e resiste, que combate bravamente pelo direito à sua terra. Um povo que clama por justiça e paz para os seus.
Biden governo a serviço dos interesses de Israel. Novo pé. Mesma bota.
Viva o povo palestino! Viva a luta pela terra!