
Com o devido respeito a todas e todos que sofrem com graves problemas no intestino, esse males crônicos que afligem milhares e milhares de pessoas, proporcionando-lhes uma relação nada confortável com a privada, mas é preciso discordar veementemente do presidente da Frente Parlamentar Brasil-China, Fausto Pinato, que afirmou que o coprolalíssimo presidente da república dos e daís, Jair Bolsonaro, tem “grave doença mental que o faz confundir realidade com ficção” após o entérico estrupício ter insinuado que o novo coronavírus nasceu na China e que o PIB do país asiático cresceu dramaticamente nesse período. “…será que estamos enfrentando uma nova guerra?”, diarreiou Bolsonaro no Palácio do Planalto, no mesmo evento que usou para ameaçar um golpe militar para garantir o direito de ir e vir na pandemia. Caso ainda não tenha ficado claro, deputado Fausto, Bolsonaro tem uma grave doença intestinal, irremediável, cuja principal característica está no fato de o órgão em questão estar alojado dentro de seu crânio, taoquei.
Como de praxe, horas depois, Bolsonaro desmentiu ter atacado a China – principal fornecedor de insumos para a produção de vacinas contra a covid-19, como a CoronaVac – em seu discurso. A relação entre o governo Bolsonaro e a China sofre ataques xenofóbicos desde o início de seu mandato, seja através de seu órgão excretor bucal ou o de um de seus rebentos, hereditariamente dotados da mesma faculdade intestinal, sobretudo por defenderem a bestial ideia de doutrinação comunista através de nano dispositivos tecnológicos embutidos em seus produtos eletrônicos e, agora, na vacina, acreditando assim estarem defendendo o país e o mundo da ameaça vermelha em nome do imperialismo genocida do deus capital, amém.
O ruidoso som que se ouve ao fundo não vem dos canhões cuspindo fogo ou dos coturnos em marcha pelas avenidas; é pum!