
O que estaria o ex-juiz-ministro marreco da justiça branco do sul fazendo em uma reunião à portas fechadas entre os EUA e o governo Bolsonaro sobre a Amazônia? Moro não exerce nenhuma função oficial em nenhuma dos dois governos. Coincidentemente, a PF pede ao STF e ao MPF cabeça do malquisto ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, dias depois do misterioso encontro. Sempre bom lembrar que o vice-presidente norte-americano à época do advento da Lava Jato, do impeachment de Dilma e do plano de prisão de Lula, que já despontava como candidato favorito para 2018, eventos que, sabemos, têm o dedo limpinho cheiroso dos EUA, era justamente Joe Biden. Encontros como esse vêm sendo criticados por centenas de grupos da sociedade civil em todo o mundo pois não há participação do povo brasileiro no debate e nas possíveis decisões que serão tomadas.
Teria Moro aposentado de vez a fantasia de super-homem-plim-plim e adotado a tanguinha de Tarzan para, assim, incorporar o herói ambientalista que a liberália tanto precisa para defender a floresta amazônica dos males do bolsonarismo – que apenas acelerou despudoradamente o processo de entrega de nossas florestas aos interesses internacionais – e dos perigos iminentes da luta pela soberania nacional? “A Amazônia é do mundo” é a consígnia gritada há anos por aqui pelos ambientalistas de butique com suas varandas cheias de suculentas e faixaços em Ipanema.
Seria Moro protegido de Joe Biden, que tem predileção por defensores infláveis dos interesses dos EUA por detrás da bandeira de luta contra a corrupção – a Ucrânia conhece bem o assunto –, e estaria dando continuidade ao trabalho lesa-pátria – a Petrobrás já foi entregue, correto? – para o qual foi contratado junto com os procuradores da República de Curitiba e que o tornou famoso internacionalmente? Seria esse o motivo pelo qual os ministros lavajatistas do STF desejam ardentemente, mais uma vez, tirar Lula do caminho? Vem golpe aí.