O excrementíssimo presidente da república da cortina de fumaça, Jair Bolsonaro, está indignado com o covid-19. Mas não é porque tivemos 1.480 óbitos nas últimas 24 horas, muito menos por causa das mais de 354 mil mortes que banham de sangue o fértil chão da nação. O motivo para tamanha revolta é o “vazamento” da conversa que teve com o senador Kajuru – indivíduo que compartilha com Bolsonaro do mesmo mau-caratismo e pedantismo comum aos calhordas –, em que pedia, ops!, implorava para mudarem o foco da CPI da Covid para que não caia sobre ele a montanha de crimes que cometeu ao atuar de maneira sistematicamente relapsa com a pandemia do novo coronavírus, taoquei.
Sentindo-se traído, Bolsonaro lamentou: a que ponto chegamos no Brasil? Ora, no país em que divulgar conversas de presidentes sem seu consentimento é constitucional, como afirmou certa vez o marreco das araucárias, ex-juiz-ministro Sergio Moro à Folha de S. Paulo, “dentro de uma democracia liberal como a nossa, é obrigatório que essas coisas sejam trazidas à luz do dia”, não chegamos a lugar algum: estamos estacionados no mesmo lugar onde tudo vai do gosto do freguês. Num dia a gente repudia a tortura, no outro a gente malha o Judas, pfiu, pfiu.
E hoje passaram a valer os decretos de Bolsonaro que alteram o Estatuto do Desarmamento… Mas… cof! cof! Que fumaça toda é essa? Será o Salles queimando mais uma floresta? O que o Báiden vai dizer? Ou será o Guedes queimando mais pobres pro banquete dos bilionários? O mercado prefere mal passado isso daí. Seria a Damares tentando queimar de novo a Declaração Universal dos Direitos Humanos? A Regina Duarte voltou? Vou cumprir o distanciamento social, sim. Esse negócio de genocida cansa. O Arthur Neoliberalira falou preu viajar, espairecer um pouco que ele aprova o orçamento de 2021, com pedalada, com tudo…
Se piadas fedessem, seríamos a mais fedida de todas.
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