
O momento mais esperado do dia chegou para o estrumessíssimo presidente, Jair Bolsonaro, o ponto alto do evento em celebração à morte e à tortura de centenas de brasileiros durante 21 anos, os 57 anos do famigerado golpe militar de 1964. Não, não foi quando chegaram os brigadeiros à sua festa de arromba, pfiu, pfiu.
Certa vez, Bolsonaro declarou que “…na ditadura, deviam ter fuzilado uns 30 mil…”, motivo pelo qual o mandatário da república dos golpistas está exultante. Eis que sem puxar um gatilho, sem apertar um pescoço sequer, sem choques elétricos, sem pau de arara, sem cadeira do dragão, tubaína e toda sorte de métodos e mecanismos usados para a tortura dos inimigos da ordem e do progresso, Bolsonaro, com a ajuda direta de seus fiéis eleitores cidadãos de bem – muitos deles os ditos arrependidos que farão tudo de novo na primeira oportunidade – e indireta dos isentões – a liberália limpinha cheirosa –, assassinou em 1 ano e 19 dias, 321.515 pessoas, 3.869 delas nas últimas 24 horas, todas vítimas de seu negacionismo oportunista, seu viralatismo patológico, seu fascismo congênito, seu débil fundamentalismo cristão, amém.
Bolsonaro realiza o sonho de infância de ser ditador, graças aos serviços prestados ao golpe encomendado pelas elites eugenistas seculares, pelo mercado financeiro e pelo imperialismo norte-americano, esse defensor da liberdade de culto ao fascismo travestido de herói, com supremo, com tudo.