
A Folha de S. Paulo, através do seu instituto de pesquisas, o DataFolha, adquiriu uma máquina do tempo com a qual retornou para o ano de 2017 e questionou a população brasileira acerca de sua impressão sobre a decisão do então juiz Sergio Moro de condenar o ex-presidente Lula à prisão por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Após obter as respostas, a equipe do DataFolha, financiada por interesses que dispensam o uso de máquinas do tempo para sabermos quem são, mesmo sua ação datando de tempos imemoriais, retornou e publicou os dados que foram um deleite orgasmático para toda a liberália limpinha cheirosa mariola novesfora, sempre pronta a defender seus valores classistas, pfiu, pfiu.
Opa, mas se essa é uma crítica à Folha de S. Paulo, porque a menção onomatopéica ao Bolsonaro? Sugerimos ao leitor incauto emprestar do jornal paulistano a máquina do tempo para uma viagem entre os anos de 2016 e 2018 para nessa jornada cheia de ficção e fantasia jurídica obter a resposta para essa cuestão. Até lá, fiquem com essa resposta: a mídia golpista – a Globo, a Folha, o Estadão, entre outros – fez campanha pelo impeachment de Dilma Rousseff, apoiou a Lava Jato integralmente em favor da prisão de Lula e, efusivamente, fez campanha pela eleição de Jair Bolsonaro à presidência, uma vez que um professor universitário de esquerda é muito, mas muito mais perigoso que um homem que declarou publicamente durante 30 anos que sua especialidade é matar, que a ditadura matou foi pouco, que homenageia torturadores e está envolvido com milícias e corrupção desde sempre, taoquei.
Enquanto a esquerda seguir cativa e dando audiência, consequentemente, dinheiro para a mídia golpista, correremos o risco de sermos golpeados pelos interesses que as mantém de portas abertas e sempre muito bem dispostas a defender a liberdade de imprensa que lhes convém, amém.