
Como diria o Aroeira, “depois de todo mundo”, eis minha crítica social foda ao cu na mão do embosteladíssimo presidente da república, Jair Bolsonaro, o usurpador de discursos, taoquei.
Logo após o épico discurso de Lula hoje, pouco mais de uma hora se passou e um Bolsonaro de máscara surgiu com um pronunciamento chinfrim, visivelmente desconfortável — deve ser difícil mesmo ter que fazer papel de inteligente –, para a hercúlea tarefa de agradar sua meia dúzia de aduladores rastejantes e o necrófilo mercado financeiro, copiando passo a passo o discurso do torneiro mecânico mais querido das galáxias.
Falhou miseravelmente como era de se esperar. Nada adiantou dizer “nossa arma é a vacina” — típico bordão de publicitário calhorda e cafona como os que infestam o governo –, e mudar em questão de horas um discurso negacionista e assassino repetido diariamente por um ano, e daí? não sou coveiro, para a total defesa da vacina. “Vacinar, vacinar muito…” afirmou o gaguejante Paraquedista Pazuello que emendou uma puxada no saco da imprensa que deve estar doendo feito um chute até agora. A familícia embarcou no discurso e só fala em vacinar, que nunca foram contra a vacina. Não demora, e vão dizer que nunca fizeram arminha, pfiu, pfiu.
Recomendamos contratarem logo a equipe que limpa as fotos do figurinha falsificada Luciano Huck da internet. As tias e tios de uatizap devem estar perdidos sem saber o que fazer com todos os memes de cloroquina, vermífugo, conspiração chinesa, terra plana, deus acima de tudo, amém.