
Isolado graças à oportuna infecção por covid-19 – da cepa alecrinus douradus, da qual somente ele é vítima –, impedido de realizar seus onanismos por conta da magistral bicada da ema em sua mão direita – a mão esquerda? jamais! – e impossibilitado de fazer duas tarefas ao mesmo tempo, devido a seu cérebro de ameba, o badalhoquíssimo presidente Jair Bolsonaro resolveu fazer um rimêique de um de seus maiores e mais conhecidos engodos, um queize de sucesso imbatível, capaz de eleger presidentes – com supremo com tudo! –, a indefectível mamadeira de piroca! O produto agora se apresenta em três versões descoladérrimas:
– com suco de laranja miliciana e acesso gratuito a grupos disseminadores de fêiqueníus;
– com doses cavalares de hidroxicloroquina e vermífugo, aroma artificial de enxofre com alho;
– com sangue derramado no genocídio indígena e negro pelas classes dominantes e nas sessões de tortura da ditadura militar.
Perdendo popularidade e percebendo que a farsa da infecção por covid-19 não o distanciou da figura abjeta e desumana que é – exceto, é claro, pelo lixo bolsonarista hidrofóbico de sempre –, Bolsonaro resolveu apelar para o velho discurso “a esquerda busca meios de descriminalizar a pedofilia, transformando-a em uma mera doença ou opção sexual”, quando da apresentação de um projeto de lei pela ministra Damares que, segundo ele “aumenta em 50% a pena para esses crimes”. A OMS, entidade comunista, define a pedofilia como transtorno mental. Em nenhum lugar do planeta redondo, ela é tratada como crime. Já a limitação intelectual da súcia pestilenta negacionista deveria ser criminalizada, taoquei.
Parece até um deja vú, mas é só o Bolsonaro tentando colocar uma melancia no pescoço para desviar a atenção de sua desastrosa atuação no combate à pandemia – que computa mais de 75 mil mortos e quase 2 milhões de infectados, com shopping, com tudo – e da pilhagem promovida por Guedes, Salles e outros dos seus ajudantes, escolhidos a dedo pela mão invisível do mercado. É Bolsonaro fazendo o que faz de melhor: mentir irresponsavelmente, pfiu, pfiu.